A minhas Desculpas

As minhas Desculpas.

Toda minha linha de raciocínio estava baseada em um publico alvo, que seriam jovens do meu convívio que tem entre quinze a vinte e cinco anos, ou para todos que tem o mesmo tipo de relação com as pessoas como a dessa época.
Sabia, porém que outras pessoas da minha lista não se encaixavam nessa forma de pensar as relações humanas, e que meu ato iria atingi-los de uma maneira bem diferente, e eu não estava apto a saber, de todo, quais seriam.
As pessoas mais velhas, que com certeza já tiveram muitas perdas durante a vida, vêem de uma maneira bem diferente tudo que coloquei, elas tem uma outra relação com aqueles que gostam, também afetada pela sociedade atual, mas com fundamentos diferentes, as pessoas e ações não são tratadas de um jeito tão descartável como hoje, e sabia que para eles, não estaria mexendo com minha morte, mas também com feridas antigas. Estão em um outro estagio, onde não se tem só um caminho pela frente, mas se tem um mundo que passou, e outro mundo pela frente. Estes olham para o que foram e fizeram, e vêem no olhar de seus filhos caminhos que talvez eles possam seguir. E a esses eu peço desculpas, a os que tem na morte um peso em que eu não poderia julgar e nem dizer se poderia afeta-los com uma força que desconheço.
Peço desculpas, pois para esses meus atos “inconseqüentes”, atos que só um jovem tolo é capaz de cometer, pois tem pouco o que temer pouco o que arriscar, e para eu jogar tão alto não era prejudicial, mas sabia, e por isso o ato se torna mais cruel, poderia ter ferido não só sentimentos, mas atacado vidas físicas. Mas penso que mesmo para esses, foi possível se ter uma reflexão. Quem sabe eu os tenha feito olhar para tudo que viveram, e quem sabe reavaliar, ou se lembrar de coisas que os dias comuns afastam. E espero também que os momentos e alegrias que eu tenha proporcionado a esses possam sempre sobrepor qualquer dor ou decepção que todo ser humano esta sujeito a causar.
Peço desculpas também todos aqueles que já sentiram na pele a dor da perda, não deve ser nada fácil de racionalizar, e muito menos de analisar, quando são esses fatos que deram caminhos diferentes em suas vidas. Posso ter sido um tanto presunçoso nesse projeto, e usando um método tão “fatal”, em nome de algo maior, ainda mais porque eu mesmo nunca passei por isso. Sei que não tenho todas as respostas, e sei também que meu jeito de pensar pode não ser o melhor jeito. Porém tudo que fiz foi buscando algo melhor para meus amigos e para mim também.
Nas nossas relações com as outras pessoas queremos sempre ter o melhor, bons momentos, risadas, e mesmo com brigas, queremos não sofrer e a esses que nos fazem bem chamamos de amigos. E aqueles que tenham nos feito sofrer, mesmo que em algum momento tenham sido bons, perde a preferência em nossos corações. No entanto ao dizer um primeiro “oi” a alguém, agente passa a comprar não só os bons momentos que possam se seguir, como também os ruins, e boas coisas podem nascer de péssimos momentos, devemos buscar dar sempre o nosso melhor a os que estão a nossa volta, esperando receber o mínimo em troca, e se dor causarmos, deve ser relevada por todos os outros momentos.

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